O estudo de autodepuração fornece uma informação valiosa para empresas acerca do impacto do lançamento de seus efluentes em corpos receptores. O principal aspecto considerado na elaboração do estudo de autodepuração é a avaliação da capacidade que o corpo receptor tem de assimilar os despejos sem apresentar problemas do ponto de vista ambiental, evitando que o empreendimento lance despejos acima do suportado pelo corpo d’água e cause significativa degradação ambiental.
Trata-se de um estudo de extrema importância no âmbito do tratamento de efluentes, e algumas das circunstâncias em que ele deve ser feito são as seguintes:
Concepção/projeto de ETE’s:
Nestes casos, verifica-se a eficiência mínima de tratamento necessária para a nova ETE a ser projetada, de modo que o lançamento do efluente tratado não cause prejuízos ao corpo receptor, comprometendo sua classificação, estabelecida pelo órgão ambiental responsável. Em muitos processos de licenciamento, o estudo de autodepuração é uma exigência legal, e deve fazer parte da documentação de projeto;
ETE´s existentes:
Nestes casos, a realização de um estudo de autodepuração informará o impacto atual de um efluente tratado em um corpo receptor. Este tipo de informação é extremamente útil para o cliente e o órgão ambiental, pois permite verificar a eficiência da ETE em questão e eventuais necessidades de melhorias/ampliação das unidades de tratamento e/ou melhorias operacionais.