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LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

As lagoas de estabilização são sistemas de tratamento biológico em que a estabilização da matéria orgânica é realizada pela oxidação bacteriológica (oxidação aeróbia ou fermentação anaeróbia) e/ou redução fotossintética das algas.

Em geral, as lagoas apresentam excelentes eficiências de tratamentos. Em termos de eficiência de remoção de DBO, a faixa típica situa-se entre 75 e 85%. Com relação a remoção de coliformes, tem-se alcançado até 99,9% de eficiência.

As eficiências das lagoas são influenciadas, em grande parte, pelo clima. Locais com clima predominante quente (exemplo o Brasil) apresentam eficiências de remoções maiores do que locais frios, isso porque, a temperatura apresenta um relacionamento com outros fatores que interferem no processo biológico, como a radiação solar, a velocidade da fotossíntese e a velocidade do metabolismo dos organismos.

Além disso, é importante destacar o papel das algas em lagoas facultativas e aeróbias. Nestes dois tipos de sistemas, as algas são responsáveis pelo fornecimento de grande parte do oxigênio dissolvido na lagoa, e que serão utilizados pelos microrganismos para sintetizarem a matéria orgânica.

CLASSIFICAÇÃO DAS LAGOAS:

As lagoas são classificadas em: anaeróbias; facultativas (ocorrem processos aeróbios e anaeróbios); aeróbias; maturação; polimento; aeradas; e com macrófitas.

VANTAGENS:

As principais vantagens são: elevada eficiência de remoção de DBO e coliformes;  custos reduzidos de operação e manutenção; e simplicidade de operação.

DESVANTAGENS:

As principais desvantagens são: requerem grandes áreas; atividade biológica afetada pela temperatura; e geração de maus odores (processos anaeróbios).

 

 

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