SISTEMA DE LODOS ATIVADOS

O sistema de lodos ativados é mundialmente utilizado para o tratamento de despejos domésticos e industriais, em situações em que são necessários, principalmente, uma elevada qualidade do efluente tratado.

O processo biológico que ocorre dentro do tanque é todo aeróbio. No tanque, a aeração tem por finalidade proporcionar oxigênio aos microrganismos (biomassa) e evitar a deposição dos flocos bacterianos, a fim de misturá-los homogeneamente com o efluente. O oxigênio pode ser introduzido por meio de um sistema de aeração mecânica, por ar comprimido, ou ainda pela introdução de oxigênio puro. 

Após passar pelo tanque de aeração, o efluente é enviado continuamente a um decantador secundário, cuja função é separar o efluente tratado do lodo. O lodo depositado no fundo do decantador secundário é recirculado ao tanque de aeração a fim de aumentar a concentração de microrganismos para estabilizar a matéria orgânica. O sobrenadante do decantador (efluente tratado) é então descartado para o corpo receptor.

O excesso de lodo, decorrente do crescimento biológico, é extraído do sistema sempre que a concentração da biomassa do tanque de aeração ultrapassa os valores de projeto. O lodo, normalmente, passa por uma etapa de adensamento e desaguamento.

O sistema de lodos ativados possui duas modalidades: Aeração convencional; e Aeração prolongada.

Veja a seguir as principais diferenças:

Aeração Convencional

Parte da matéria orgânica é retirada antes do tanque de aeração, através do decantador primário. Assim, há no sistema de aeração convencional o sistema de tratamento primário. Este sistema necessita de uma etapa para a estabilização do lodo (ocorre nos biodigestores).

Além disso, o sistema é projetado para receber uma elevada carga de DBO.

Principais características:

  • Idade do lodo: 4 a 10 dias;
  • Tempo de detenção hidráulico: 6 a 8 horas; e
  • Relação F/M = de 0,25 a 0,50.

Figura 1 – Esquema ilustrativo de um sistema de lodos ativados convencional.

Aeração prolongada

Caso a biomassa permaneça por mais tempo no sistema por período mais longo, da ordem de 18 a 30 dias, recebendo a mesma carga de DBO afluente que o sistema convencional, haverá menor disponibilidade de alimento para as bactérias. Portanto, há menos matéria orgânica por unidade de volume do tanque de aeração e também por unidade de biomassa do reator. Em decorrência, as bactérias (biomassa), para sobreviver, passam a utilizar (via processo metabólico) a matéria orgânica biodegradável componente das suas células. Todo este processo requer um tempo maior de permanência dos microrganismos no tanque de aeração quando comparado ao sistema convencional (idade de lodo maior).

Figura 2 – Curva típica do crescimento bacteriano.

Fonte: Metcalf e Eddy, 1991.

Neste tipo de sistema não há a presença do decantador primário, pois, como não há a necessidade de se estabilizar o lodo biológico excedente, não há a necessidade de estabilização adicional do lodo, por processos anaeróbios ou aeróbios. Deste modo, é necessário manter uma concentração de SST mais elevada no tanque de aeração.

A estabilização da matéria orgânica é feita no próprio reator (devido a idade de lodo). Não havendo a necessidade de um biodigestor.

Principais características:

  • Idade do lodo: 18 a 30 dias;
  • Tempo de detenção hidráulico: 16 a 24 horas; e
  • Relação A/M: 0,07 a 0,15.

Figura 3 – Esquema ilustrativo do sistema de lodos ativados; modalidade: aeração prolongada.

Como visto, as duas modalidades possuem diferenças significativas, apesar de utilizarem o mesmo princípio de tratamento (aeróbio e recirculação de lodo), e para um correto dimensionamento e uma correta operação, é de fundamental importância o domínio nos conhecimentos técnico de alguns parâmetros, como os mostrados a seguir:

Representação dos sólidos

Normalmente é expressa em Sólidos Suspensos Totais (SST), e representa a fração orgânica e inorgânica. Como a  biomassa é constituída por sólidos suspensos no tanque de aeração deve-se distinguir duas expressões: há uma fração inorgânica, que não participa da conversão do substrato orgânico e a biomassa que é expressa em Sólidos Suspensos Voláteis (SSV), pois representam a fração orgânica dos sólidos suspensos.

Representação da matéria carbonácea (substrato)

Adota-se normalmente a DBO (mg/L) como a variável representativa. 

  • Substrato afluente (So): DBO afluente. Apresenta a DBO5,20 total (DBO solúvel + DBO em suspensão) afluente ao aerador.
  • Substrato efluente (S): (DBO5,20 efluente). Representa a DBO5,20 solúvel efluente do reator.
Produção de Sólidos (em função do substrato)

O crescimento bacteriano (biomassa) se processa em decorrência da remoção de substrato (DBO). Quanto mais alimento for assimilado, maior a taxa de crescimento bacteriano.

Tempo de Detenção Hidráulica e Tempo de Residência Celular

Em sistemas de Lodos Ativados, os sólidos são concentrados no decantador e retornam ao reator, para manter a concentração de sólidos suspensos no mesmo

Em sistemas com recirculação de sólidos, a idade de lodo será sempre maior do que o Tempo de Detenção Hidráulica. Isto explica a maior eficiência dos sistemas de lodos ativados comparados com outros sistemas.

Relação F/M

Esta relação baseia-se na ideia da quantidade de substrato (comida = DBO) disponível por unidade de massa de microrganismos (biomassa) e está estritamente ligada a eficiência do sistema. Assim, pode-se entender que, quanto maior a carga de DBO fornecida a um valor unitário de biomassa, menor será a eficiência na assimilação deste substrato, mas, por outro lado, menor será o volume do reator. Sistemas de aeração prolongada apresentam F/M menor.

Idade do Lodo

A idade do lodo representa o tempo médio que um partícula em suspensão permanece sob aeração. É também conhecida como tempo médio de residência dos organismos, ou tempo médio de detenção celular. É numericamente igual a relação entre massa de sólidos em suspensão voláteis, no tanque de aeração, e a massa de sólidos em suspensão voláteis descartadas por dia. 

Decantabilidade do lodo (IVL)

A decantabilidade do lodo pode ser expressa através dos parâmetros como o Índice Volumétrico de Lodo (IVL).

O IVL mede, em outras palavras, a qualidade do lodo, e é uma forma de monitorar a qualidade do lodo dentro do tanque de aeração.

Tabela 1 – Faixas e suas respectivas qualidades de IVL.

Relação SST/SSV

Costuma-se quantificar a concentração de SSV através da concentração de SST no tanque de aeração através da relação SSV/SST.

  • Relação SSV/SST para aeração prolongada: 0,60 a 0,75; e

Relação SSV/SST para lodos ativados convencional: 0,70 a 0,85.

Recirculação do lodo ativado

Para obter uma elevada concentração de sólidos no reator e uma idade de lodo maior que o tempo de detenção hidráulica (Өc > t), é necessária a recirculação do lodo no sistema.

A vazão de recirculação depende fundamentalmente da qualidade do lodo gerado no sistema. Quanto mais concentrado for este lodo no decantador secundário, menor poderá ser a vazão de recirculação, para que se mantenha uma determinada concentração de sólidos no reator. 

Figura 4 – Esquema ilustrativo do sistema de lodos ativados.

  • Valores típicos de SS no lodo de retorno: 6.000 a 12.000 mg/L.

Fatores que interferem na qualidade do lodo:

  • Idade do lodo bem reduzida pode implicar num crescimento bacteriano com tendência a ser disperso, ao invés de floculento (ideal);
  • Idade de lodo bem elevada podm implicar num floco constituído predominantemente de um resíduo da respiração endógena bastante mineralizado, com pequena capacidade de floculação;
  • Baixos teores de OD; e
  • Um reator de fluxo pistão é capaz de produzir um lodo com melhor decantabilidade que um reator de mistura completa.
Produção e retirada do lodo excedente

Como há uma produção diária de células (SSV) no tanque de aeração, correspondente as células que se alimentam do substrato, deve-se haver um descarte das mesmas do sistema, para que o sistema permaneça em equilíbrio (produção de sólidos = descarte de sólidos). O descarte é feito através da linha de descarte de lodo.

Retirada de lodo excedente

Em sistemas de lodos ativados, o lodo excedente pode ser removido de dois locais diferentes.

  • Extração de lodo excedente diretamente do reator; ou
  • Extração de lodo excedente da linha de recirculação.

Ao final do processo de espessamento e desaguamento, o lodo é enviado para o seu destino final, que podem ser os aterros sanitários ou incineradores.

Outra alternativa que vem sendo bastante estudada e difundida é a utilização do lodo (tratamento de efluentes domésticos) como fertilizantes na agricultura.

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Até o próximo artigo!

Luiz Fernando Iervolino – H2O Engenharia

O QUE É UM ESTUDO DE AUTODEPURAÇÃO?

Ao longo das últimas décadas, os seres humanos vêm interferindo negativamente nas águas naturais com despejos biológicos e químicos. Estes despejos causam modificações nos ecossistemas aquáticos (biota e microbiota), ocasionando problemas ambientais e de saúde.

As substâncias biológicas e químicas lançadas no corpo hídrico tendem a ser biodegradadas naturalmente pelos microrganismos, mas quando lançadas em excesso causam um desequilíbrio entre a produção e o consumo de oxigênio, tornando mais demorada e complexa a degradação destes compostos.

O processo natural de recuperação de um corpo hídrico que recebe estes lançamentos mais de material biodegradável é chamado de autodepuração, no qual cargas poluidoras, de origem orgânica, lançadas em um corpo d’água são neutralizadas. 

De acordo com Von Sperling (1996):

 “A autodepuração pode ser entendida como um fenômeno de sucessão ecológica, em que o restabelecimento do equilíbrio no meio aquático, ou seja, a busca pelo estágio inicial encontrado antes do lançamento de efluentes, é realizada por mecanismos essencialmente naturais”.

A decomposição da matéria orgânica por microrganismos aeróbios corresponde a um dos mais importantes processos integrantes do fenômeno da autodepuração. Esse processo é responsável pelo decréscimo nas concentrações de oxigênio dissolvido na água devido à respiração dos microrganismos, que por sua vez decompõem a matéria orgânica. A quantidade de oxigênio dissolvido na água necessária para a decomposição da matéria orgânica é denominada de DBO. Ou seja, a DBO é um indicativo da quantidade de oxigênio molecular requerida pelas bactérias para a decomposição da matéria orgânica presente na água.

ZONAS DE AUTODEPURAÇÃO

Durante o processo de autodepuração, é possível identificar, ao longo do trecho, 4 zonas no qual as concentrações de DBO e oxigênio dissolvido (OD) variam consideravelmente, além de outras substâncias, como: nitrogênio e fósforo.

A figura 1 ilustra perfeitamente como estas variações de concentrações afetam diretamente a vida aquática e a biota em cada uma das zonas.

Figura 1 – Zonas de autodepuração e os tipos de microrganismos em cada zona.

Fonte: Braga et al., 2005.

Zona de águas limpas

A primeira zona identificada, é a de águas limpas, zona a montante do ponto de lançamento do efluente no corpo receptor. Nesta zona, o efluente irá se misturar com a água do corpo receptor, e com isso teremos uma nova concentração no ponto, denominada: concentração de mistura.

Em rios considerados limpos ou relativamente limpos, as concentrações de DBO e OD se aproxima de algo em torno de 3,0 a 4,0 mg/L em termos de DBO, e cerca de 7,0 a 9,5 mg/L de oxigênio dissolvido (depende da altitude e temperatura).

As concentrações do efluente antes do ponto de mistura podem variar bastante dependendo do tipo de grau de tratamento que o mesmo sofreu. Os estudos e trabalhos realizados pela H2O Engenharia, mostraram que, em termos de concentração de DBO, as variações observadas foram de 20,0 a 90,0 mg/L. Já em termos de OD, as variações de concentrações foram de 0,1 mg/L (pós-processos anaeróbios) a 2,0 mg/L (processos aeróbios).

Zona de degradação

Após percorrer um determinado trecho no corpo receptor após o seu lançamento, o efluente passa a se dispersar no meio aquático de forma mais significante, diminuindo o consumo de oxigênio dissolvido e aumentando a concentração de DBO.

Embora a diversidade bacteriana se diminua, em função da diminuição do consumo de oxigênio, há a resistência de alguns deles aos poluentes.

Além disso, nesta zona, o fundo do corpo receptor permanece em condições anaeróbias, fazendo com que ocorra a produção de gás sulfídrico, potencial gerador de mau odor.

Zona de decomposição ativa

Na zona de decomposição ativa, os microrganismos decompositores começam a predominar no ambiente, e o ecossistema começa a se organizar. Nesta zona, a qualidade da água está em seu estado mais deteriorado.

Normalmente, as zonas de degradação apresentam alterações nas cores de suas águas (mais escuras). Há, também, o depósito de lodo no fundo do corpo receptor, havendo a diminuição de bactérias e aumento de protozoários.

Zona de recuperação

Nesta zona, a concentração de oxigênio dissolvido na água começa a se recuperar, se elevando a níveis próximos à zona de águas limpas, isto porque, o oxigênio utilizado pelas bactérias é recomposto através da rearação. Além disso, há processos físicos que ocorrem ao longo do trecho que pode fazer com que a concentração de OD se eleve ainda mais, como, por exemplo, as turbulências e as velocidades causadas pela morfologia do rio ou córrego. Como consequência, há uma diminuição significativa na concentração de DBO na água.

Ao final do processo ocorrido na zona de recuperação, o corpo receptor passa a apresentar, praticamente, os mesmos níveis de concentrações verificados na zona de águas limpas, voltando ao equilíbrio natural do corpo receptor.

Em resumo, a autodepuração pode ser entendida como um fenômeno decorrente da associação de vários processos de natureza física (diluição, sedimentação e reaeração atmosférica), química e biológica (oxidação e decomposição).

Toda essa dinâmica nos rios pode ser avaliada por estudos de autodepuração, com o emprego de modelos matemáticos adequados aos estudos que se desejam e podem ser feitos para a DBO ou para nutrientes e coliformes.

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Até o próximo artigo!

Luiz Fernando Iervolino – H2O Engenharia

A IMPORTÂNCIA DOS SERVIÇOS DE ENGENHARIA EM TRATAMENTO DE ÁGUA E EFLUENTES

Como é de conhecimento geral, saneamento é extremamente importante para a saúde pública, havendo inúmeros estudos mostrando que cada R$ 1,00 investido em saneamento representa uma economia de R$ 4,00 em saúde pública.

Quando se fala em saneamento, entretanto, engloba-se água e esgoto e, naturalmente, os investimentos são direcionados em maior escala para os sistemas de tratamento de água em detrimento dos sistemas de tratamento de esgoto.

As concessionárias públicas e privadas estão na busca da universalização dos sistemas de abastecimento de água cuja implantação e operação é menos custosa e mais vistosa que a de esgoto, mas deveria haver um compromisso na implantação de cada um destes sistemas de maneira que ambos avancem conjuntamente.

Claro que há a necessidade de se proporcionar água de qualidade, o que a portaria 2914 de 12/12/2011 do Ministério da Saúde já estabelece, mas também há a necessidade de um sistema de coleta e tratamento de esgotos eficaz de maneira a melhorar as condições sanitárias brasileiras. O atendimento desta condição somente será atendido mediante a criação de Planos Diretores Municipais com durabilidade mínima de 10-20 anos, assim como Planos Básicos de Saneamento em sintonia entre si. Os Planos atualmente existentes englobam tantas ações simultaneamente que a área de tratamento de esgotos sanitários é relegada a segundo plano e as metas estabelecidas são sempre postergadas – “o Brasil é o país do futuro.”

Com Planos condizentes com as realidades locais, técnicas e econômicas, as concessionárias poderiam programar mais adequadamente seus investimentos e poderiam usar um sistema tarifário condizente com as condições locais e as suas capacidades financeiras. Dentro desta lógica teríamos as legislações ambientais sendo cumpridas a um custo razoável. Naturalmente que os custos finais seriam repassados aos consumidores que deveriam ser devidamente esclarecidos sobre este fato.

Além disso, há um outro ator que poderia ser incorporado ao sistema de melhorias sanitárias, que é o meio acadêmico que poderia contribuir com ideias e soluções técnicas que serão aplicadas localmente. Esta seria uma forma de atrair o meio acadêmico para a realidade das implantações.

Todas estas ações poderão ser coordenadas por empresas de engenharia, que já estão capacitadas para desenvolverem soluções inteligentes e que apresentem relações custo-benefício altamente interessantes. O objetivo seria: regras simples, claras e objetivas e soluções que considerem as especificidades locais.

A H2O Engenharia possui mais de 40 anos de experiência nacional e internacional na área de saneamento. Ela é dedicada exclusivamente ao tratamento de água e efluentes. Ela executa os serviços de operação, implantação, gerenciamento, diagnóstico, projeto, treinamento e monitoramento das plantas.

Uma questão muito importante é o treinamento de futuras equipes de operação que deverão ser capazes de aplicar as tecnologias adotadas e operar dentro das condições mais adequadas.

Atualmente este conjunto de ações e atores trabalham de forma desordenada, gastando energia no entendimento das regras para a realização dos empreendimentos necessários, usando tecnologias que apenas consideram custos de investimento sem nenhuma perspectiva nem entendimento das necessidades futuras do local, ou seja, além do mau uso do dinheiro há uma série de forças que não estão se somando para melhorar o saneamento.

Percebemos que nos últimos anos, onde as empreiteiras abraçaram a área de saneamento, uma busca obsessiva pela redução de custos de implantação (contra o que não há nada contra), não considerando custos operacionais ou de manutenção (isto não é interessante para o cliente final). Como consequência, as empresas fabricantes de equipamentos e integradoras de sistemas fornecem soluções que não funcionam adequadamente, mas que tem baixo custo de implantação, gerando prejuízos a médio e longo prazo para todos.

A engenharia exerce um papel central em todas estas questões, agregando todos estes atores que atuam na implantação de soluções técnicas e financeiras mais eficientes.

Há a necessidade de se quebrar alguns paradigmas de soluções tecnológicas, pois na grande maioria das Estações de Tratamento de Águas e Esgotos, ainda são usadas tecnologias de mais de 20 anos atrás, num mundo em alta velocidade. Obviamente isto passa por uma mudança na atual forma de licitação que deveria beneficiar estas soluções inovadoras.

Historicamente o Brasil tem se caracterizado por ter excelentes leis, mas uma péssima fiscalização e mau uso de novas técnicas. Parte da solução passa pela engenharia que deve ousar mais na definição de modernas tecnologias com baixo custo.

Figura 1 – Escritório da H2O Engenharia, localizado em São Paulo – SP.

A forma mais correta de evitar isto é capacitar as empresas de engenharia para que selecionem as soluções mais adequadas para cada caso, desenvolvendo projetos conceituais (antes do básico e detalhado) que sejam eficientes, de alta performance e baixos custos gerais (investimento, operação, manutenção, performance, etc.).

Figura 2 – Serviços oferecidos pela H2O Engenharia.

Figura 3 – Serviços oferecidos pela H2O Engenharia.

As etapas descritas acima devem ser realizadas antes de se decidir pela tecnologia a ser empregada, considerando as especificidades locais e os requisitos legais.

Saneamento não deve ser considerado apenas como um “custo necessário para atender a legislação”, mas como uma oportunidade de melhorar a qualidade de vida da sociedade, educação ambiental e possibilidade de retorno técnico e econômico.